Corpse Party - Almas Torturadas

Prólogo: A escola estaria vazia se não fosse exceção de nove alunos que foram deixados para trás. Não estava de noite, era no máximo quatro horas da tarde. Os estudantes restantes estavam limpando as salas e suas respectivas séries, se encontravam ali pois estavam de detenção. Por alguma maneira também se conheciam: Eram grandes amigos, embora de diferentes turmas. Mako por exemplo, estava no primeiro ano, junto com Choco, Neko e Fernanda. No segundo ano eram Keija, Oregon e Beka. Só sobrava Jonas e Renan, que por sua vez ocupavam o terceiro e último ano do colégio. Embora a amizade do grupo fosse de longo tempo, havia bastante conflitos entre eles, até que decidiram fazer um certo encantamento para que as confusões acabassem, era o que todos queriam.

Os estudantes se reuniram em pé formando um círculo, Neko então explicou o que tinham que fazer para o feitiço estar certo: Todos segurariam um pedaço de papel com forma de um boneco juntos, então recitariam nove vezes a seguinte frase: “Sachiko-san, nós pedimos, por favor.” Logo depois puxavam o pedaço que seguravam, rasgando. Enquanto todos estivessem com a folha, a amizade continuaria firme. Só que... Algo deu errado. O chão começou a tremer instantaneamente após eles despedaçarem o papel. A sala de aula começou a desmoronar em cima deles, não dando tempo para que se escondessem debaixo das mesas, que também começaram a cair junto com as cadeiras.

Em um piscar de olhos, abriu-se um buraco enorme embaixo deles, os puxando para uma escuridão sem fundo, deixando-os lá, gritando em desespero.

//Chapter 2 - Stridden//

Ponto de vista

(Mako)

~ Quatro anos atrás. ~

— É sério! Eles desapareceram do nada! — disse, irritado. Eles têm que acreditar em mim! Droga. Eu devo estar parecendo um maluco agora. Que se foda. — Vocês são uma merda de policiais, sabia? Estão vendo que estou nervoso e mesmo assim não fazem nada!

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//Chapter 1 - HIDDEN//

Ponto de vista

(Renan)

— Ahaa! Achei você! — Meu rosto suava e sorria involuntariamente. Acabava a corrida pelo bairro a procura de meu gato. O peguei no meu colo e comecei a andar de volta para casa. — Não pode fugir desse jeito! — Esfreguei minha mão na cabecinha dele fazendo um cafuné. Eu estava ofegante, acabara de correr dois quarteirões inteiros! Me impressiona que consegui alcança-lo. — Hestia, Hestia... — Falei baixinho o nome dela, e depois suspirei.

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